Mitos e verdades sobre tempestades solares
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Mitos e verdades sobre tempestades solares
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Sol é fonte de tanta energia que leva as pessoas a acharem que pode fazer qualquer coisa na Terra
Nunca
se falou tanto sobre a atividade solar como agora. Os motivos são
vários, mas adicione satélites capazes de capturar imagens belíssimas do
astro-rei junto com todas as teorias apocalípticas de 2012 e você terá
uma calorosa razão para discutir sobre o tema.O fato é que
o Sol está em seu período mais ativo do seu ciclo natural de atividade.
Acontece a cada 11 anos e não há motivos para pânico. No entanto,
quanto maior é a atividade solar, mais explosões e tempestades de plasma
são liberadas pela nossa estrela mais próxima.
Isso
significa que um bocado de energia de todos os tipos e cores chega até a
Terra, ocasionando em auroras espetaculares e em algumas falhas nas
comunicações via satélites. Mas se é só isso, então por que tantas
teorias de 2012 culpam o Sol pelo fim do mundo?
Para
esclarecer, de uma vez por todas, o que é verdade e o que não é quando o
assunto é a atividade do Sol, o MSN Tecnologia entrevistou o professor
Carlos Giménez de Castro, doutor em física solar pela Universidad de
Buenos Aires.
A seguir, você confere os principais mitos
sendo derrubados pelo especialista, incluindo inversão dos pólos,
blecautes globais, terremotos e outras catástrofes associadas ao Sol.
TEMPESTADE DE FOGO[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Se vamos discutir sobre os efeitos das tempestades solares na Terra, é
bom, antes, entendermos o que são e como ocorrem. De acordo com de
Castro, o Sol lança três tipos de elementos ao espaço: energia
eletromagnética, partículas subatômicas e matéria.
A
energia eletromagnética ocorre de forma continua e inclui onda radio,
radiação de calor, infravermelho, ultravioleta, raios X e raios gama. As
partículas subatômicas, por sua vez, são compostas por prótons e
elétrons, mas ao contrário do eletromagnetismo, não são constantes.
Já
a matéria é uma porção da própria atmosfera solar que viaja para o
espaço após grandes erupções solares, também chamadas de injeções de
massa coronal, porque saem da coroa do Sol, constituída de plamas com
aproximadamente dois milhões de graus célsius.
Diferente da
energia eletromagnética, que é emitida pelo Sol de maneira constante,
ou seja, o tempo todo, as partículas subatômicas e a matéria só são
liberadas durante as tempestades solares, que podem ser divididas em
explosões solares e injeções de massa coronal.
Ambas são
causadas por alterações repentinas no campo magnético do Sol. Mas no
caso das injeções de massa, uma quantidade imensa de matéria é expulsa
sem que haja visualização, enquanto as explosões liberam partículas
energéticas acompanhadas por um brilho intenso.
Quando esta
radiação e estas partículas atingem o campo magnético da Terra,
interagem com ele nos pólos para produzir as auroras (boreais e
austrais) e também podem interferir nas comunicações, nos satélites, nos
sistemas de navegação e até mesmo nas redes elétricas.
APAGÃO GLOBAL[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A questão que muitos perguntam é se uma tempestade solar de grandes
proporções poderia causar um blecaute generalizado na Terra. Sobre isso,
de Castro nota que alguns blecautes já foram comprovadamente causados
por atividades solares.
“O mais famoso foi em Quebeque em
1989. Naquela ocasião, partículas ionizadas transportadas pelos ventos
solares chegaram até a Terra e desestabilizaram as grandes linhas de
transmissão do Canadá, resultando em um apagão que durou mais de 9
horas”, disse.
No entanto, o especialista destaca que
apenas as linhas de eletricidade localizadas em altas latitudes são
vulneráveis, uma vez que as tempestades magnéticas entram pelos pólos e
induzem correntes elétricas. É por isso que as auroras boreais só são
visíveis perto dos pólos.
“Longe dos pólos, não há motivo
para ter medo do Sol. No Brasil, por exemplo, não existe comprovadamente
nenhum caso de blecaute cuja origem seja a solar. Na realidade, os
raios são um fenômeno bem mais perigosos do que a atividade solar”,
explica o pesquisador.
Fora da atmosfera, acima de 100 km
de altitude, a história muda. Sem a proteção das camadas de gases que
envolvem o nosso planeta, satélites e astronautas estão sujeitos aos
efeitos causados por essas tempestades magnéticas solares.
Isso
significa que a comunicação entre satélites e bases na Terra podem ser
afetadas, danificando sistemas de posicionamento Globais (GPS). Mas de
Castro ressalta que mesmo esses equipamentos são projetados para
suportarem a atividade solar.
“Em 2003, o Sol provocou uma
grande explosão de raio X e, mesmo com os altos índices registrados, as
comunicações continuaram normais. É claro que esses aparelhos não estão
totalmente a salvo da atividade solar, mas daí pensar em um blecaute
generalizado é um pouco de exagero”, afirmou.
TREMOR DE TERRA[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Outro medo sobre as tempestades solares é que elas possam causar
terremotos e tsunamis na superfície da Terra. Quanto a isso, o professor
de Castro afirma que é muito difícil pensar em um mecanismo que faça
partículas vindas do espaço produzirem movimentos internos no nosso
planeta.
“Terremotos são produzidos pela movimentação das
placas tectônicas, localizadas a vários quilômetros de profundidade.
Isso significa que uma partícula precisa entrar pela atmosfera,
atravessar o solo, chegar lá embaixo e agitar alguma coisa para criar um
terremoto. Não há um mecanismo para explicar essa teoria”, ironizou.
De
todo modo, alguns pesquisadores acharam interessante testar essa
hipótese e fizeram estudos para averiguar se existe alguma relação entre
a atividade solar e os terremotos na Terra. As pesquisas foram feitas
de forma estatística – eles procuram os períodos de máxima atividade
solar e comparam com o número de terremotos no mesmo período.
“Estatisticamente,
esses trabalhos mostram que a média de terremotos de magnitude superior
a 7 graus na escala Richter, entre 1900 e 1999, foi de 19% ao ano. E em
períodos de máxima atividade solar, o número de terremotos de mesma
magnitude aumenta para 24% ao ano. Mas tem uma coisa importante aqui,
que chamamos de dispersão de estatística”.
Segundo o
especialista, esses trabalhos sofrem com informações e dados incompletos
que atrapalham nas medidas. "Existe uma margem de erro de mais de 8% em
suas estatísticas, então esses trabalhos são muito pouco importantes
para o meio científico", afirmou.
“Em resumo,
cientificamente esses trabalhos são muito pouco significativos. Talvez
até exista uma relação entre terremotos e explosões solares, mas
estatisticamente ela é muito baixa e não há mecanismo nenhum que possa
justificar a sua existência”, completou.
DANÇA DOS PÓLOS[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Há também quem afirme que uma super tempestade solar poderia alterar o
campo magnético terrestre, invertendo os pólos e mudando o eixo da
Terra. Na avaliação do professor de Castro, essa possibilidade é
praticamente impossível de acontecer.
“O campo magnético da
Terra é originado no seu núcleo. Logo, tem origem totalmente terrestre.
Não existe a possibilidade de uma radiação eletromagnética vinda do
espaço ultrapassar todas as camadas internas do planeta com energia
suficiente para alterá-lo e virá-lo de ponta cabeça”, destacou.
No
entanto, alguns estudos recentes sugerem um suposto enfraquecimento do
campo magnético terrestre, o que poderia indicar que estamos em fase de
mudança. Além disso, os geofísicos sabem que, de tempos em tempos, os
campos realmente se invertem.
Sobre isso, o especialista
concorda, mas ressalva que os geofísicos também sabem que essa mudança
demora entre mil a dois mil anos para acontecer. “É um processo devagar.
Lento. Então o campo magnético não muda do dia para a noite. Talvez
estejamos mesmo vivendo esse processo, mas ainda vai demorar muito
tempo”.
E mesmo que acontecesse, de Castro questiona as
profecias apocalípticas relacionadas ao fenômeno. “E daí se ocorrer uma
inversão magnética? Ninguém nem vai perceber. Fora o fato da bússola
marcar para um lado diferente, nada vai acontecer”, brincou.
DANO CEREBRAL[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A hipótese de uma inversão magnética na Terra também levanta outro
temor, o de que a mudança possa influenciar a consciência humana de
alguma forma. O fato de animais como aves e baleias se guiarem pelo
campo magnético terrestre para viajar de um lugar para outro ajuda a
sustentar essa teoria, mas de Castro é categórico: “isso é impossível”.
“Para
ilustrar, o campo magnético terrestre tem aproximadamente 0,1 gauss,
uma unidade que mede a densidade do fluxo magnético. Um ímã comum de
geladeira, por sua vez, me bombardeia com dezenas de gauss a mais que o
campo magnético terrestre quando passo na frente dele e isso não causa
nenhum efeito na minha saúde”, ironizou.
Além disso, o
especialista afirma que aves e baleias não possuem apenas o campo
magnético para se orientar e se utilizam de muitos outros sentidos para
migrarem longas distâncias. “Caso contrário, haveriam evidências de
extinções em massa de espécies originadas por inversões magnéticas, o
que nunca aconteceu”, disse.
Em meio a todas essas
polêmicas e questões, a pergunta que fica no ar é porque tanta gente
acredita que tempestades solares podem causar o fim do mundo em 2012.
Segundo de Castro, o fato do Sol ser fonte de tanta energia leva as
pessoas a acharem que ele pode fazer qualquer coisa na Terra.
“Além
disso, por causa dos satélites cada vez mais sofisticados que enviamos
para estudar o Sol, estamos recebendo imagens em qualidade nunca antes
vistas, o que contribui para a atividade solar ter mais cobertura
jornalística e causar a falsa impressão de que está mais ativa do que
nunca”, raciocinou.
De todo modo, o professor doutor em
física solar enxerga com bons olhos o aumento das discussões em torno do
Sol porque é uma forma das pessoas terem mais informações e aprenderem
um pouco sobre o comportamento da nossa estrela mais próxima.
E
conclui: “O Sol é uma fonte de energia extremamente estável e não há
nenhum chance de dar um curto circuito nele em 21 de dezembro de 2012”
Sol é fonte de tanta energia que leva as pessoas a acharem que pode fazer qualquer coisa na Terra
Nunca
se falou tanto sobre a atividade solar como agora. Os motivos são
vários, mas adicione satélites capazes de capturar imagens belíssimas do
astro-rei junto com todas as teorias apocalípticas de 2012 e você terá
uma calorosa razão para discutir sobre o tema.O fato é que
o Sol está em seu período mais ativo do seu ciclo natural de atividade.
Acontece a cada 11 anos e não há motivos para pânico. No entanto,
quanto maior é a atividade solar, mais explosões e tempestades de plasma
são liberadas pela nossa estrela mais próxima.
Isso
significa que um bocado de energia de todos os tipos e cores chega até a
Terra, ocasionando em auroras espetaculares e em algumas falhas nas
comunicações via satélites. Mas se é só isso, então por que tantas
teorias de 2012 culpam o Sol pelo fim do mundo?
Para
esclarecer, de uma vez por todas, o que é verdade e o que não é quando o
assunto é a atividade do Sol, o MSN Tecnologia entrevistou o professor
Carlos Giménez de Castro, doutor em física solar pela Universidad de
Buenos Aires.
A seguir, você confere os principais mitos
sendo derrubados pelo especialista, incluindo inversão dos pólos,
blecautes globais, terremotos e outras catástrofes associadas ao Sol.
TEMPESTADE DE FOGO[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Se vamos discutir sobre os efeitos das tempestades solares na Terra, é
bom, antes, entendermos o que são e como ocorrem. De acordo com de
Castro, o Sol lança três tipos de elementos ao espaço: energia
eletromagnética, partículas subatômicas e matéria.
A
energia eletromagnética ocorre de forma continua e inclui onda radio,
radiação de calor, infravermelho, ultravioleta, raios X e raios gama. As
partículas subatômicas, por sua vez, são compostas por prótons e
elétrons, mas ao contrário do eletromagnetismo, não são constantes.
Já
a matéria é uma porção da própria atmosfera solar que viaja para o
espaço após grandes erupções solares, também chamadas de injeções de
massa coronal, porque saem da coroa do Sol, constituída de plamas com
aproximadamente dois milhões de graus célsius.
Diferente da
energia eletromagnética, que é emitida pelo Sol de maneira constante,
ou seja, o tempo todo, as partículas subatômicas e a matéria só são
liberadas durante as tempestades solares, que podem ser divididas em
explosões solares e injeções de massa coronal.
Ambas são
causadas por alterações repentinas no campo magnético do Sol. Mas no
caso das injeções de massa, uma quantidade imensa de matéria é expulsa
sem que haja visualização, enquanto as explosões liberam partículas
energéticas acompanhadas por um brilho intenso.
Quando esta
radiação e estas partículas atingem o campo magnético da Terra,
interagem com ele nos pólos para produzir as auroras (boreais e
austrais) e também podem interferir nas comunicações, nos satélites, nos
sistemas de navegação e até mesmo nas redes elétricas.
APAGÃO GLOBAL[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A questão que muitos perguntam é se uma tempestade solar de grandes
proporções poderia causar um blecaute generalizado na Terra. Sobre isso,
de Castro nota que alguns blecautes já foram comprovadamente causados
por atividades solares.
“O mais famoso foi em Quebeque em
1989. Naquela ocasião, partículas ionizadas transportadas pelos ventos
solares chegaram até a Terra e desestabilizaram as grandes linhas de
transmissão do Canadá, resultando em um apagão que durou mais de 9
horas”, disse.
No entanto, o especialista destaca que
apenas as linhas de eletricidade localizadas em altas latitudes são
vulneráveis, uma vez que as tempestades magnéticas entram pelos pólos e
induzem correntes elétricas. É por isso que as auroras boreais só são
visíveis perto dos pólos.
“Longe dos pólos, não há motivo
para ter medo do Sol. No Brasil, por exemplo, não existe comprovadamente
nenhum caso de blecaute cuja origem seja a solar. Na realidade, os
raios são um fenômeno bem mais perigosos do que a atividade solar”,
explica o pesquisador.
Fora da atmosfera, acima de 100 km
de altitude, a história muda. Sem a proteção das camadas de gases que
envolvem o nosso planeta, satélites e astronautas estão sujeitos aos
efeitos causados por essas tempestades magnéticas solares.
Isso
significa que a comunicação entre satélites e bases na Terra podem ser
afetadas, danificando sistemas de posicionamento Globais (GPS). Mas de
Castro ressalta que mesmo esses equipamentos são projetados para
suportarem a atividade solar.
“Em 2003, o Sol provocou uma
grande explosão de raio X e, mesmo com os altos índices registrados, as
comunicações continuaram normais. É claro que esses aparelhos não estão
totalmente a salvo da atividade solar, mas daí pensar em um blecaute
generalizado é um pouco de exagero”, afirmou.
TREMOR DE TERRA[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Outro medo sobre as tempestades solares é que elas possam causar
terremotos e tsunamis na superfície da Terra. Quanto a isso, o professor
de Castro afirma que é muito difícil pensar em um mecanismo que faça
partículas vindas do espaço produzirem movimentos internos no nosso
planeta.
“Terremotos são produzidos pela movimentação das
placas tectônicas, localizadas a vários quilômetros de profundidade.
Isso significa que uma partícula precisa entrar pela atmosfera,
atravessar o solo, chegar lá embaixo e agitar alguma coisa para criar um
terremoto. Não há um mecanismo para explicar essa teoria”, ironizou.
De
todo modo, alguns pesquisadores acharam interessante testar essa
hipótese e fizeram estudos para averiguar se existe alguma relação entre
a atividade solar e os terremotos na Terra. As pesquisas foram feitas
de forma estatística – eles procuram os períodos de máxima atividade
solar e comparam com o número de terremotos no mesmo período.
“Estatisticamente,
esses trabalhos mostram que a média de terremotos de magnitude superior
a 7 graus na escala Richter, entre 1900 e 1999, foi de 19% ao ano. E em
períodos de máxima atividade solar, o número de terremotos de mesma
magnitude aumenta para 24% ao ano. Mas tem uma coisa importante aqui,
que chamamos de dispersão de estatística”.
Segundo o
especialista, esses trabalhos sofrem com informações e dados incompletos
que atrapalham nas medidas. "Existe uma margem de erro de mais de 8% em
suas estatísticas, então esses trabalhos são muito pouco importantes
para o meio científico", afirmou.
“Em resumo,
cientificamente esses trabalhos são muito pouco significativos. Talvez
até exista uma relação entre terremotos e explosões solares, mas
estatisticamente ela é muito baixa e não há mecanismo nenhum que possa
justificar a sua existência”, completou.
DANÇA DOS PÓLOS[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Há também quem afirme que uma super tempestade solar poderia alterar o
campo magnético terrestre, invertendo os pólos e mudando o eixo da
Terra. Na avaliação do professor de Castro, essa possibilidade é
praticamente impossível de acontecer.
“O campo magnético da
Terra é originado no seu núcleo. Logo, tem origem totalmente terrestre.
Não existe a possibilidade de uma radiação eletromagnética vinda do
espaço ultrapassar todas as camadas internas do planeta com energia
suficiente para alterá-lo e virá-lo de ponta cabeça”, destacou.
No
entanto, alguns estudos recentes sugerem um suposto enfraquecimento do
campo magnético terrestre, o que poderia indicar que estamos em fase de
mudança. Além disso, os geofísicos sabem que, de tempos em tempos, os
campos realmente se invertem.
Sobre isso, o especialista
concorda, mas ressalva que os geofísicos também sabem que essa mudança
demora entre mil a dois mil anos para acontecer. “É um processo devagar.
Lento. Então o campo magnético não muda do dia para a noite. Talvez
estejamos mesmo vivendo esse processo, mas ainda vai demorar muito
tempo”.
E mesmo que acontecesse, de Castro questiona as
profecias apocalípticas relacionadas ao fenômeno. “E daí se ocorrer uma
inversão magnética? Ninguém nem vai perceber. Fora o fato da bússola
marcar para um lado diferente, nada vai acontecer”, brincou.
DANO CEREBRAL[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
A hipótese de uma inversão magnética na Terra também levanta outro
temor, o de que a mudança possa influenciar a consciência humana de
alguma forma. O fato de animais como aves e baleias se guiarem pelo
campo magnético terrestre para viajar de um lugar para outro ajuda a
sustentar essa teoria, mas de Castro é categórico: “isso é impossível”.
“Para
ilustrar, o campo magnético terrestre tem aproximadamente 0,1 gauss,
uma unidade que mede a densidade do fluxo magnético. Um ímã comum de
geladeira, por sua vez, me bombardeia com dezenas de gauss a mais que o
campo magnético terrestre quando passo na frente dele e isso não causa
nenhum efeito na minha saúde”, ironizou.
Além disso, o
especialista afirma que aves e baleias não possuem apenas o campo
magnético para se orientar e se utilizam de muitos outros sentidos para
migrarem longas distâncias. “Caso contrário, haveriam evidências de
extinções em massa de espécies originadas por inversões magnéticas, o
que nunca aconteceu”, disse.
Em meio a todas essas
polêmicas e questões, a pergunta que fica no ar é porque tanta gente
acredita que tempestades solares podem causar o fim do mundo em 2012.
Segundo de Castro, o fato do Sol ser fonte de tanta energia leva as
pessoas a acharem que ele pode fazer qualquer coisa na Terra.
“Além
disso, por causa dos satélites cada vez mais sofisticados que enviamos
para estudar o Sol, estamos recebendo imagens em qualidade nunca antes
vistas, o que contribui para a atividade solar ter mais cobertura
jornalística e causar a falsa impressão de que está mais ativa do que
nunca”, raciocinou.
De todo modo, o professor doutor em
física solar enxerga com bons olhos o aumento das discussões em torno do
Sol porque é uma forma das pessoas terem mais informações e aprenderem
um pouco sobre o comportamento da nossa estrela mais próxima.
E
conclui: “O Sol é uma fonte de energia extremamente estável e não há
nenhum chance de dar um curto circuito nele em 21 de dezembro de 2012”
Heaven ♪- Administrador
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Emblemas :
Re: Mitos e verdades sobre tempestades solares
Fato: Um Dia, o Hidrogênio e o sol não queimar mais nada, ele vai virar uma esfera enorme.. engolindo nosso Sistema solar, Incluindo a terra.
Outro Fato: ela vai crescer tanto.. engolindo nosso universo, e de pois, ela vai se enfraquecer e virar uma mera estrela comum. Deixado de existir o nosso sistema solar.
Belo tópico. :}
Outro Fato: ela vai crescer tanto.. engolindo nosso universo, e de pois, ela vai se enfraquecer e virar uma mera estrela comum. Deixado de existir o nosso sistema solar.
Belo tópico. :}
KraD- Novato
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Re: Mitos e verdades sobre tempestades solares
ual kk nem da para imaginar kkk
:::Anonymous:::- Novato
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